Cheguei a publicar uma postagem aqui no blog, mas, conforme fui atualizando as informações, percebi que ela não fazia mais sentido. Ao longo da tarde, aprendi tanto que decidi apagar o texto original e escrever este novo, explicando toda a jornada. Foi uma verdadeira montanha-russa de testes, descobertas e reavaliações.
No fim das contas, confirmei o que já suspeitava: para acessar certos recursos e produzir meu texto de forma realmente eficaz, eu teria sim que pagar. Isso acabou corroborando a minha conclusão inicial, como verão a seguir. Sim, pagar pela IA do Acrobat Reader acabou sendo necessário — e, no meu caso, foi a forma mais barata de atingir meu objetivo: conversar com a IA sobre o conteúdo de vários artigos ao mesmo tempo.
A seguir, compartilho como foi o desenvolvimento da postagem original, que culminou neste novo relato:
Título original:
“Descobri Que Paguei à Toa: Como o Copilot Superou a IA do Acrobat Reader”
E o texto começava assim:
Percebi que pagar R$33 pela assinatura mensal da IA do Acrobat Reader, da Adobe, foi um desperdício. Apesar de ter me ajudado em algumas tarefas — como resumir artigos e responder dúvidas sobre os documentos —, o Copilot faz tudo isso (aparentemente melhor) e de graça. Basta abrir o PDF no navegador Edge e clicar em “Perguntar ao Copilot”.
Melhor ainda: dá para abrir vários artigos na mesma janela do navegador e interagir em uma única conversa com o Copilot sobre todos eles. Eu já conhecia essa funcionalidade, mas não sabia que era possível cruzar informações de mais de um arquivo ao mesmo tempo.
Até aí, tudo parecia promissor… mas veio o primeiro revés:
ATUALIZAÇÃO 1 – A ilusão do multitarefa
Minutos após compartilhar essa nota, o próprio Copilot informou que não consegue acessar conteúdos de diferentes abas do navegador ao mesmo tempo. Ou seja, aquela funcionalidade que achei estar usando — de cruzar informações entre vários PDFs — na verdade não existia. Voltamos à estaca zero.
No entanto, o Copilot sugeriu uma alternativa: se os PDFs forem carregados diretamente na janela de chat, ele consegue relacionar os conteúdos. Resolvi tentar!
ATUALIZAÇÃO 2 – A virada com o ChatGPT
Foi aí que percebi: o ChatGPT faz tudo isso — e faz melhor.
Na versão gratuita, consegui carregar até cinco PDFs simultaneamente. A IA articulou os conteúdos com muito mais coerência, fluidez e profundidade do que o Copilot. A qualidade das sínteses e conexões entre os documentos foi surpreendente. Uma ferramenta poderosa para quem precisa lidar com muitos textos de uma vez só.
ATUALIZAÇÃO 3 – Uma pausa forçada (e cara)
Tudo ia fluindo maravilhosamente bem. Em poucas horas, eu havia avançado mais no meu texto do que normalmente conseguiria em dias. Mas aí veio a ducha de água fria: ao tentar anexar mais arquivos, apareceu a mensagem:
“Faça upgrade para o ChatGPT Plus para anexar mais arquivos ou tente novamente amanhã após 14:48.”
Ou seja, para quem usa a versão gratuita, há um limite diário de uso, e ultrapassado esse limite, só resta esperar… ou pagar.
E aí surge a questão inevitável: quem pode pagar os R$98 mensais do ChatGPT Plus vai sair na frente. Quem não pode, precisa driblar essas limitações — e, muitas vezes, acaba ficando para trás.
Reflexão final – Vale a pena pagar por essas ferramentas?
Depois de tudo o que experimentei nesta tarde — entre testes, frustrações e descobertas —, preciso dizer: não recomendo que ninguém saia pagando por essas ferramentas. Entendo perfeitamente que a maioria das pessoas simplesmente não pode pagar. E, mesmo para quem pode, é importante refletir: são tantas as soluções disponíveis no mercado que, se formos assinar todas, o custo mensal se torna inviável.
Sou bastante crítico a esse modelo. No fundo, ele amplia ainda mais as desigualdades. Quem tem condições de pagar, acessa recursos mais potentes, produz mais rápido, com maior qualidade e competitividade. Já quem não pode, fica limitado, enfrentando mais barreiras para concorrer em pé de igualdade.
Enquanto isso, seguimos tentando fazer o melhor possível com as ferramentas gratuitas — ou, quando necessário, compartilhando estratégias, alternativas e caminhos para driblar essas barreiras. Porque democratizar o acesso ao conhecimento e à tecnologia não pode ser apenas um discurso bonito — tem que virar prática.
