Um ex-aluno me enviou um vídeo no Instagram. Era uma animação simples com uma dublagem ainda mais simples: ‘dentro do morango do amor tem: moléculas! moléculas! moléculas!’.

A princípio, não dei muita atenção e respondi por pura educação: ‘massa, muito bom!’.

No dia seguinte, em uma aula sobre átomos e moléculas, alguém me pediu para repetir a palavra ‘moléculas’ três vezes. Achei o pedido estranho, mas logo associei ao vídeo que tinha recebido. Naquele instante, percebi que estava diante de um viral. Nos dias seguintes, a frase se popularizou ainda mais.

Na minha época de escola, o assunto do dia era sempre o conteúdo do nosso programa favorito da noite anterior. Isso era possível porque, com a TV aberta, todos assistiam à mesma programação. Hoje, esse fenômeno é incomum, já que o streaming e as redes sociais oferecem conteúdos personalizados.

Não faço ideia do que faz um vídeo como o das moléculas do morango do amor viralizar de forma tão orgânica. Esteticamente simples, com conteúdo educativo e um autor desconhecido, o vídeo teve uma audiência enorme.

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